Hoje não tem análise, hoje não tem ironia. Será que abri um livro de História editado por um maníaco? Como pode uma mesma imagem gerar medo do presente e tirar a confiança no futuro? Não li sobre o que se trata, não quis, não consegui. Não preciso de mais isso no meu saco de lágrimas.
Os discursos de sempre, a classe média de sempre, o povo gritando “mata, mata”, os cidadãos de bem, “o horror, o horror…”
O político oportunista defendendo o indefensável em benefício próprio em busca de votos de nazistas recalcados.
Será que as pessoas não confiam mais nos seus tradicionais grupos de extermínio? Como se o Estado já não cometesse violência o suficiente, o genocídio de negros e pobres agora foi passado à iniciativa privada em regime de concessão, igual a pedágios, barcas e roletas de metrô.
Rodrigo Constantino (et al.), taí uma das maravilhas da livre iniciativa que vocês não comentam (ou, pelo menos, ainda não).
O “moinho de moer gente”, essa imensa casa grande e senzala que alguns querem país.
Não. Hoje não.
XXXXXXXXX
E viva a copa do mundo. “O Brasil é o país do futuro / em toda e qualquer situação eu quero tudo pra cima”